quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Hip-Hop é a Cultura Juvenil de massa mais Politizada do Brasil


30 DE DEZEMBRO DE 2010 - 0H00



Mano Oxi *

Ouvi esse comentário na 23 ° Reunião do Conselho Nacional de Juventude que ocorreu entre os dias 14 e 15 de Dezembro em Brasília.

Me senti lisonjeado por fazer parte desta cultura há mais de quinze anos. Nesse período todo tenho de admitir que o Hip Hop vem alcançando cada vez mais espaço de visibilidade e principalmente espaço de decisão.

Atualmente no Brasil, temos mais de três vereadores eleitos pelas candidaturas do hip-hop e mais de trinta nomes que concorreram resultando em ótimas votações, além de inúmeros jovens do movimento que ocupam cargos de confiança como: assessores parlamentares, secretários de cultura, coordenadorias de Políticas Raciais, entres outros.

O Governo Federal, representado pelo Excelentíssimo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano de 2010 reconheceu o Movimento Hip-Hop oficialmente, criando o Prêmio Nacional da Cultura Hip-Hop que ficou conhecido como “Prêmio Preto Ghóez” (Ghóez foi um importante ativista do Hip Hop brasileiro). Este prêmio tem como objetivo principal reconhecer o Hip Hop como cultura popular da juventude historicamente excluída em nosso País.

O Hip Hop vem se organizando também no terceiro setor; são inúmeras as organizações de hip-hop que já possuem o seu CNPJ e muitas já participam de licitações, disputando verba pública para financiarem suas ações culturais nas comunidades desassistidas pelo Poder Público em âmbito Municipal, Estadual e Federal.

Há mais de dez anos, o hip-hop criou os seus próprios veículos de comunicação, seja nos canais públicos ou independentes, Jornais expressos ou pela grande teia digital conhecida mundialmente como Internet. São muitos os sites, blogs e rede sociais para informar o público sobre os acontecimentos que envolvem nossa cultura.

Aqui no Rio Grande do Sul, os últimos dois anos foram muito significativos para a valorização e reconhecimento do Hip Hop nas esferas institucionais. Por exemplo, tivemos uma boa articulação para criar a Lei Municipal e Estadual do Hip Hop (10.378 Municipal e 13.043 Estadual), instituindo nossa cultura dentro do calendário da Cidade de Porto Alegre e do Estado do Rio Grande do Sul.

Em seguida, realizamos o 1º Encontro Estadual de Hip Hop que ocorreu no mês de Maio de 2009, reunindo mais de mil jovens do movimento, vindos das diferentes partes do Rio Grande do Sul no Teatro Dante Barone, na Assembléia Legislativa do Estado.

Realizamos o 1º Seminário Regional de hip-hop também em parceira com a ALERGS, onde tiramos alguns encaminhamentos dos quais irão nortear o movimento nos os próximos anos. Atualmente tramita na ALERGS o PL.124 que instituirá, quando for aprovada, uma Política Estadual do Hip Hop garantindo ações conjuntamente com o Governo do Estado.

Não posso deixar de citar o 3° Congresso de Hip-Hop que ocorreu na cidade de Santos, São Paulo, no mês de Janeiro de 2010, reunindo mais de cinco mil jovens de todos os cantos do Brasil para fazer um momento de reflexão sobre os avanços do movimento em nosso País.

Por fim, durante o mês de Outubro de 2010, foi criado o Fórum Estadual de Diálogo Permanente do Hip-Hop, instância máxima do Hip-Hop Gaúcho perante as esferas Institucionais do Estado.

Por tudo isso, acredito também que o hip-hop é a cultura juvenil de massa mais politizada do Brasil. Pode acreditá, é o Hip-Hop contribuindo para as transformações de nossa sociedade. Assim que é, um forte abraço a todos e todas.

sábado, 25 de dezembro de 2010

My Playlist

Registrar a História sempre....

Reunião preparativa da construção do 1º Encontro Estadual do Hip Hop, ocorrido no dia 13 de junho de 2009, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, da esquerda para direitam, Rapper Mano Oxi, Deputado Estadual Mano Chenges, DJ Péia, Deputado Raul Carrion, Grafiteiro Kuca 3.000, Jorge vinicius UJS e Jean Andrade Imprensa Alvo.

(Reporter imprensa F"/ Felipe Machado)

VOCÊ SABIA ?

QUARTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2009

ESPAÇO "ENTRANDO NA MENTE"

foto do Rapper Mano Oxi / grupo DNAMC"S


VOCÊ SABIA ?

O Quilombro dos Palmares teve mais de 200 mil habitantes e durou mais de 100 anos, derrotando várias expedições que tentavam destruí-lo.



VOCÊ SABIA ?

Xica da Silva, escrava que foi libertada, era uma mulher bonita e inteligente, sabia ler e escrever numa época que a maioria das mulheres brancas e negras não sabiam...



VOCÊ SABIA ?

que o negro jamais aceitou a escravidão calado, segundo o historiador Clóvis Moura, existiram duas formas combativas de luta, 1º com Guerrilhas e a 2º com a participação dos escravos nos movimentos de Rebeliões Políticas, como a Inconfidência Mineira, a Revolta dos Alfaiates, Revolta da Chibata dirigida por João Cândido o Almirante Negro entre outras...

Poeta: Solano Trindade

Dia da Consciência Negra: Olurun Eke e a República incompleta


Poeta Solano Trindade

No Dia da Consciência Negra, é preciso repudiar a História do Brasil como um suceder de arranjos, combinações, "jeitinhos" em que o conflito nunca aparece ou, se vem à tona, é considerado como "coisa externa à nossa gente".

Por Gilson Caroni Filho*

Ao incluir o Dia da Consciência Negra no calendário escolar, a lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, não propiciou apenas um resgate da história dos povos negros. Foi bem além. Ensejou a necessidade de um novo olhar sobre culturas que, ao contrário da postulação ocidental, não colocam a questão da Verdade, de conteúdos absolutos e inarredáveis, de essências escondidas atrás de formas ou aparências. Sua riqueza é de outra ordem. E talvez este seja o significado mais profundo do dia 20 de novembro: memória e resistência como possibilidades históricas.

Para os que estudam a cultura afro-brasileira, é importante registrar a dinâmica de suas origens. Nelas, observamos uma espécie de culto da forma pela forma, algo como a valorização das dimensões plásticas. Seus mitos, rituais, danças, jogos e orações não remetem a quaisquer referências que lhes sejam exteriores, não expressam "outra coisa", não são aparências de uma essência. Portanto não podem ser “decifrados”, “interpretados" ou "descobertos", como ainda pretendem algumas de nossas teorias da cultura, herdeiras do ranço etnocêntrico do velho colonizador.

É o que apreciamos na aparentemente inconciliável visão de mundo que parece existir em alguns poetas negros, comoSolano Trindade (1908-1974). Em versos como "A minha bandeira/ É da cor de sangue/ Olurun Eke/ Da cor da revolução/ Olurun Eke", há uma estranheza que parece apontar para ausência de sentido lógico. Pura ilusão. O que lemos são instantes culturais, sínteses de uma vida vivida, de um artista ao sentir a realidade trágica do que é ser negro, também no Brasil.

Na verdade, do ponto de vista dos afro-descendentes, as expressões artísticas são mais para serem percebidas sensorialmente, vistas com a Alma, do que para serem "entendidas". Existe, portanto, uma defasagem entre aquilo que se quer dizer de um lado, e o que se consegue transmitir na realidade. É exatamente neste espaço que o negro brasileiro consegue criar as coisas mais bonitas de sua produção simbólica e de maior valor para sua negritude.

Ser negro no Brasil de 2010 é, culturalmente, assumir a Alma Popular: é pensar a partir do ponto de vista do povo. É, sobretudo, estabelecer sintonia ideológica com as classes sociais que foram exploradas durante nossos 510 anos de história. O grande saque que se iniciou com a invasão portuguesa, por causa do pau-brasil, continuou e prosperou até depois da Independência, sempre a beneficiar os brancos. Consolidou-se com a Abolição/Proclamação da República, e continua até os nossos dias.

No terceiro milênio, da perspectiva do negro, a paz, objetivo perseguido por toda a espécie humana, passa necessariamente pela resolução dos problemas que o grande saque, ocidental e cristão, criou para a negritude. No Dia da Consciência Negra, é preciso repudiar a História do Brasil como um suceder de arranjos, combinações, "jeitinhos" em que o conflito nunca aparece ou, se vem à tona, é considerado como "coisa externa à nossa gente".

O processo de desestruturação do mito da “democracia racial” no campo teórico tem avançado muito nos últimos anos. Já no terreno social e da luta política, apesar das políticas públicas implementadas recentemente, o atraso ainda é considerável. Por isso, é necessário resgatar a memória histórica dos negros, em todos os tempos e sentidos. Olurun Eke, para que a República seja proclamada em definitivo.

*Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

Filho de peixe, peixinho é....

12/12/2006

Direitos Humanos

foto:autor desconhecido
Conhecidos os ganhadores do Prêmio 2006
Passava um pouco das 21h desta segunda-feira (11), quando os escolhidos para receber o Prêmio Direitos Humanos de 2006 foram conhecidos pelo público presente no Santander Cultural, em Porto Alegre, onde ocorreu a cerimônia. Os quatro ganhadores foram o Instituto de Educação de Ivoti; o Programa Papo Cabeça, da Universidade de Santa Cruz do Sul; o Major Antônio Marcos Cidade, da ONG Núcleo Comunitário e Cultural Belém Novo; e Agnaldo Camargo ‘Mano Oxi’, nas categorias Formação de Consciência de Cidadania, Divulgação dos Direitos Humanos, Defesa dos Direitos Humanos, e Protagonismo Juvenil, respectivamente. Ausente da solenidade por estar participando, em São Paulo, de encontro de Hip-Hop, Oxi foi representado pela filha. Luara Camargo, de dois anos, recebeu o troféu em nome do pai.

A cerimônia iniciou às 19h30min com música: 74 crianças moradoras de Estância Velha e Novo Hamburgo, integrantes do ‘Projeto Guri’, que reúne jovens em situação de vulnerabilidade social e menores com relações familiares estáveis, apresentaram cinco composições, entre elas ‘Imagine’, do ex- Beatle John Lennon. “Esta troca é muito importante para ambos os lados crescerem na convivência com o oposto”, elogiou o deputado Dionilso Marcon, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa.

O Prêmio Direitos Humanos destaca anualmente pessoas físicas e jurídicas que desenvolvem ações voltadas para a promoção, a defesa e a divulgação dos direitos humanos. A premiação, criada em 1998 e já concedida a mais de 100 pessoas e entidades, chega, em 2006, a sua nona edição, sendo possível graças à parceria da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho e Unesco, que organizam todo o processo, desde a inscrição dos concorrentes à entrega do troféu.

Direitos Humanos X Pinochet

Durante a solenidade, o presidente da CCDH, Dionilso Marcon, lembrou a morte do ex-ditador chileno, Augusto Pinochet, ocorrida em 10 de dezembro, coincidentemente na data em que é comemorado Dia Internacional dos Direitos Humanos. “Este é um dia marcado para defender a vida. É lamentável que Pinochet tenha morrido sem pagar na Justiça pelas milhares de vidas que foram exterminadas no Chile sob o seu comando”, afirmou.

Marcon ainda pediu maior atenção dos meios de comunicação para as iniciativas que visam defender e consolidar os direitos humanos. “A divulgação destas ações, como o Projeto Guri, que assistimos há pouco, é fundamental para que este movimento pela vida e pela dignidade se fortaleça. Esta é uma batalha que temos que ganhar todos os dias e queremos contar com o apoio de toda a sociedade”, frisou. O deputado também parabenizou todos os concorrentes. “Não existe um projeto melhor e outro pior. O que interessa é que todos nós, entidades promotoras, inscritos, selecionados e público que aqui está, lutamos por paz e solidariedade humana, princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos que ontem completou 58 anos”, apontou o petista.
www.ptsul.co.br/Por Luciane Fagundes.

Escrito por josegomesjunior às 14h51

Promotor reforça ligação de acusado de matar Sabotage com o tráfico

Julgamento sobre morte de rapper entra em seu segundo dia.

Defesa de acusado se pronunciará na tarde desta terça-feira.

Letícia MacedoDo G1 SP

O promotor de Justiça Carlos Roberto Talarico reafirmou que Sirlei Menezes da Silva, acusado de matar o rapper Sabotage, seria o líder do tráfico de drogas na Favela da Paz, na Zona Sul de São Paulo. A acusação foi reforçada na manhã desta terça-feira (13), segundo dia do julgamento sobre a morte de Sabotage, no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.

O julgamento, interrompido por volta das 22h30 de segunda-feira (12), foi retomado nesta manhã com o debate entre acusação e defesa. A acusação foi a primeira a se manifestar. O promotor relembrou as circunstâncias do crime e evocou trechos de depoimentos anexados aos autos. Com a ajuda de mapas, mostrou a suposta coerência entre a hora do registro do boletim de ocorrência e o trajeto que Sabotage fazia com frequência logo depois de deixar a sua esposa no trabalho, valorizando o depoimento das testemunhas.

O promotor afirma que a viúva e Sabotage já tinham percebido que estavam sendo observados naquela região pelo menos uma semana antes do crime por um carro escuro, e que o rapper se sentia inseguro.

O clima ficou tenso quando o promotor afirmou que Sirlei Menezes da Silva teria bens em seu nome aos quais não teria condições financeiras de adquirir. “Em menos de um mês, ele comprou um caminhão e um apartamento em Suzano. Ele é o chefe do tráfico na favela da Paz”, declarou.

O promotor evocou ainda o depoimento de uma testemunha protegida. Ela afirmou que Sirlei teria comemorado a morte de Sabotage dizendo: “Eu matei o Sabotage. Vai cantar agora com Deus”.

No início da tarde desta terça será a vez de se manifestar do defensor público Marcelo Carneiro Novaes, que apresentará a defesa de Sirlei.

Condenado a 14 anos de prisão o acusado de ter matado o Rapper Sabotage.

Sentença foi lida na tarde desta terça-feira (13).

Sirlei Menezes da Silva negou relação com o crime durante júri.

Marcelo MoraDo G1 SP

Sirlei Menezes da Silva foi condenado na tarde desta terça-feira (13) a 14 anos de prisão pela morte do rapper Sabotage. Ele foi considerado culpado pelo homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima).

A sentença foi lida pouco antes das 18h no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, pela juíza Fabíola de Oliveira Silva, da 1ª Vara do Júri. Uma vingança decorrente de uma disputa pelo tráfico de drogas em uma favela foi considerada como motivação para o assassinato.

O defensor público Marcelo Carneiro Novaes disse que irá recorrer da decisão. "Vamos recorrer e esperamos obter êxito neste recurso. Gostaria de saber o que aconteceu. É uma prova absolutamente insuficiente", declarou sobre o depoimento da testemunha sigilosa.

Sobre o fato de o condenado ter assinado uma confissão em depoimento no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo, em dezembro de 2004, o defensor disse apenas que "é uma confissão que não merce nenhuma credibilidade". Durante o julgamento, ele declarou que o processo é uma "maracutaia" e que a confissão à polícia foi feita sob coerção. “O Sabotage tem uma música que se chama maracutaia. E eu afirmo: esse processo é uma maracutaia."

O defensor apresentou ainda um ofício do Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer, que comprova que a mãe de Sirlei foi internada no dia 23 de janeiro de 2003, um dia antes do crime. Por volta das 5h do dia 24, segundo a defesa, ele estava pegando um trem para ir levar roupas para a mãe, o que impedia que ele estivesse na Avenida Abraão de Morais, na Zona Sul da capital, às 5h30, horário do crime.

Na segunda-feira (12), Sirlei Menezes da Silva negou ter relação com a morte do rapper. Uma testemunha, sigilosa, no entanto, afirmou que o viu comemorando o assassinato em uma favela após o crime.

O promotor Carlos Roberto Marangoni Talarico, por sua vez, afirmou estar "satisfeito com a sentença" proferida. "É a sentença costumeiramente dada, não merece reparo", disse. Para o promotor, pesou na decisão do júri o depoimento prestado pela testemunha sigilosa, "um senhor de idade, sem passagem pela polícia". "Essa testemunha deu subsídios para a condenação", explicou.

Devido ao fato de Sirlei Menezes da Silva já ter sido condenado a mais de cinco anos de prisão por roubo em 1995, o promotor pediu a reincidência, na tentativa de aumentar a pena do réu, mas a juíza não levou em consideração. Depois de ter sido condenado, a defesa entrou com recurso, que só foi julgado e indeferido em 2006. No entanto, Sirlei não foi comunicado da decisão da Justiça na época e continuou em liberdade.

Segundo o promotor, o condenado terá de cumprir agora a condenação por roubo. Como já está preso há pouco mais de cinco anos, lhe restaram então os 14 anos da pena. "Mas existem oito inquéritos que foram reabertos e em ao menos um deles já foi aceita a denúncia contra ele. Então, ele pode ficar mais tempo na prisão", disse o promotor.

Sabotage, assassinado a tiros quando deixava a mulher no trabalho no bairro Bosque da Saúde, tinha 29 anos na época do assassinato. Cantor e compositor nascido em uma favela paulista, Sabotage compôs muitas músicas de cunho social, falando sobre drogas, violência e criminalidade. Sua estreia no cinema foi no filme “O Invasor”, de Beto Brant.

Também incorporou o personagem Fuinha em “Carandiru”, longa de Hector Babenco, que estreou meses depois da morte do rapper. O papel dele era de um detento viciado em drogas.

Sabotage no Cinema Nacional

Grande Sabotage.

Vai na Fé Sabotage

Eternamente Sabotage

Sabotage vive...

MAKANAC, mais um guerreiro nessa guerra!


Hoje, venho aqui manifestar meu Orgulho, Respeito e Admiração, pelo que esta acontecendo em São Paulo, um Homem do Gueto, Pobre, simples e principalmente Negro, esta prestes a se tornar Senador, é isso mesmo, Netinho de Paula, Pagodeiro, um verdadeiro homem do Povo, que quando esteve à frente de programas em canais de TV aberta, nunca esqueceu da sua gente, privilegiou as belas mulheres periféricas, deu apoio e visibilidade a muitos Grupos de Pagode, abriu portas para todos, agora terá o reconhecimento e a aclamação, todos em São Paulo que irão eleger Netinho merecem ser ovacionados pelas comunidades do Brasil inteiro, até que enfim teremos um Homem Negro que realmente representa, no alto escalão do poder nacional, que isto seja um Marco, um exemplo para que as comunidades carentes venham a realmente eleger seus verdadeiros representantes, precisamos deles, só assim, iremos causar impacto nesta nação e quem sabe ai não esta sendo Plantada uma semente para quem sabe num futuro não tão distante tenhamos um Presidente Negro, neste País Racista e Desigual.

No Sul do Brasil, infelizmente não temos um representante deste porte, canso de dizer que se quisermos mudança, devemos começar por nós mesmos, colocar no poder, pessoas que serão capazes de abalar a estrutura, vocês imaginem 20 Senadores com a Ideologia de Netinho Paula, mas, tudo há seu tempo, a população de São Paulo esta dando um xeque-mate histórico.



Voto, a arma letal nas mãos da população brasileira, que infelizmente ainda não foi disparada com precisão.

Pensar que o Mano vai mudar o Brasil é hipocrisia, mas que o Negrão vai incomodar eles, é claro que vai.


A Revolução irá realmente acontecer, a partir do momento em que começarmos a causar impacto na economia, a nos livrarmos de Políticos corruptos, reformarem o currículo das escolas de nível fundamental e médio, valorização da população, não somente programas assistencialistas, começarmos a andar menos de ônibus, assim sendo, pressionar contra o aumento abusivo do Valor das passagens, deixarmos de alimentar os bancos com nossas economias, na hora da exibição de programas imbecis de televisão que não contribuem em nada para o nosso crescimento, aderir a leitura, implantar bibliotecas em todas as comunidades.

O sonho de um País igual ainda está um pouco distante, mas pode sim existir, até porque a máquina que comanda este país não está em nossas mãos, Rádios, Jornais, canais de Televisão, Bancos, Transportes, poderes executivo e legislativo, esta na hora dos comandados, começarem a comandar e através do voto podemos estar no comando.


Como é bonita a humildade desses candidatos, entram nas comunidades, pegam as crianças no colo, apertam mãos, distribuem beijos e abraços, viram uma marionete do povo, em contrapartida, depois de eleitos, nunca mais outra vez, mas daqui a quatro anos eles estarão de volta, não são capazes depois de eleitos se quer voltar a sua comunidade ou cidade e agradecer o apoio e o voto que lhe foi dado, não acredito que num período de 1.460 dias eles não tenham um sequer para reunir seus eleitores e ao menos agradecer, prestar conta, dar alguma satisfação do que esta sendo feito.


Salve Netinho e que você seja realmente o Senador que a população Paulista e a brasileira tenha orgulho, não só por você ser Negro, mas seja um Brasileiro de Verdade, com certeza a comunidade Periférica estará sempre do seu lado. Salve a Pátria Mãe Brasileira te receba de Braços abertos e te deixe trabalhar em PAZ.


Frase da Música, Questionamentos – Nego Prego “Vida não é tudo aquilo que Sonhamos, viver intensamente como nunca, conhecer o que Questionamos conhecer o que Questionamos.”


Temos de Criar e Ovacionar nosso próprios Heróis.


fonte: www.pontofavela.com.br

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Projeto Guerrilha da Paz ganha prêmio Preto Ghóez

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Guerrilha da Paz

O prêmio contemplou 135 grupos de hip hop de todo o país em cinco categorias. O Grupo Guerrilha da Paz foi um dos três ganhadores do RS na categoria Conhecimento. Também ganharam nessa categoria no estado o grupo Nação Hip Hop Brasil e a ONG Circulando Informação e Arte Urbana. O blog Igor de Fato parabeniza a todos os ganhadores e em especial ao Guerrilha da Paz de Santa Maria/RS, representando para o Brasil inteiro a força da cultura no interior do RS. Confira abaixo com exclusividade o som "Eu vou cantar", do Grupo Consciência Periférica, exibido no 5º Guerrilha da Paz que foi noticiado aqui no blog Igor de Fato.


"A gente não é inferior em nada, a gente tem capacidade de mudar a realidade, entendeu?"


As palavras acima são do rapper Igor Goulart da Rosa, o Magrão, um dos idealizadores do Guerrilha da Paz, ao lado de Flávia Sortica Giacomini e de Gabi, Zé, Taz, Luana, Jean, B negão, Vico e Maninho. O projeto Guerrilha da Paz aglutina artistas de hip hop da cidade Santa Maria/RS e promove oficina em escolas, associações comunitárias e outros espaços, procurando aliar arte e educação. A correria desses jovens para participar do Prêmio Preto Ghóez começou em abril, quando foi lançado o edital. Foi uma dificuldade a elaboração do projeto, mas eles contaram com a ajuda de Fábio Kossman, oficineiro vinculado ao Ministério da Cultura que orientou sobre os passos a serem seguidos.

Dia 13 de dezembro o resultado com os ganhadores foi divulgado no Diário Oficial da União. Flávia Sortica Giacomini, do Guerrilha, só ficou sabendo que tinha ganhado pelo Programa Hip Hop Sul da TVE, do apresentador White Jay. A euforia foi enorme. O projeto receberá R$ 13 mil. Para além do dinheiro, o prêmio representa o reconhecimento do Estado Brasileiro do movimento hip hop, que sai da margem e da criminalização para ser colocado em evidência, em destaque.

O que é o Prémio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghoez

O Prêmio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghóez é a primeira ação de fomento e reconhecimento nacional realizado pelo Governo Federal, resultante de dois anos de diálogo com o movimento hip hop. Foram realizadas em torno de 150 oficinas de capacitação para inscrição em todo o território nacional, o que resultou em 1.100 propostas inscritas, 900 delas habilitadas, de todos os estados do país.

Foram ao todo 135 premiados, em cinco categorias, de todos os estados do País. Cada um receberá R$ 13 mil, em um total de R$ 1.755.000,00 de recursos do MinC. Desse universo, um foi para Miriam Bezerra, viúva de Preto Ghóez, homenageado nesta eidção do prêmio.

O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse estar satisfeito com “todo o processo dessa primeira premiação para o hip hop”. Ele lembrou que teve a “sorte de conhecer Preto Ghóez” e que à época, Ghóez visitou o Ministério da Cultura para conversar sobre a necessidade de “reconhecimento do hip hop como uma manifestação cultural das mais ativas, das mais fortes, das mais potentes que o povo brasileiro produz”.

Para Juca Ferreira, o prêmio é parte de um processo mais amplo de “reconhecimento da diversidade cultural brasileira, da liberdade de criação e de expressão, em que ninguém tem o direito de dizer o que é brasileiro e o que não é, o que é meritório e o que não é, o que é importante e o que não é, quer dizer, é o conjunto que é importante, é essa liberdade de criação, de opção, de fusão, de amalgamento, de mistiçagem que o Brasil exercita desde que se entende por Brasil”.

Para o Secretário de Identidade e Diversidade Cultural, Américo Córdula, o prêmio foi uma surpresa em termos de quantidade e diversidade de inscrições , “vamos ter desde movimentos do hip hop em aldeias indígenas no Mato Grosso do Sul, uma grande participação das mulheres, das MCs, sendo reconhecidas pela importância da sua militância no hip hop, além de experiências como cinema voltado para o hip hop, a arte da rua, os graffitis.” Ainda segundo Córdula, “o Ministério da Cultura acredita estar colaborando com o reconhecimento do hip hop como um dos fatores importantes na construção da nossa identidade e da nossa diversidades cultural”.

Outro destaque do Prêmio Hip Hop 2010 foi a grande participação feminina. Dos 135 projetos selecionados, 30 foram protagonizadas por mulheres, ou seja 22% do total.

Os candidatos que não foram selecionados podem entrar com recurso até o dia 27 de Dezembro, tendo como base o modelo com link disponível abaixo, que deverá ser preenchido e enviado para o endereço premioculturahiphop2010@institutoempreender.org.

O prêmio foi regulado pelo Edital SID/MinC nº 05, de 15/04/2010, publicado no Diário Oficial da União em 16/04/2010.

Para maiores informações, inclusive a lista completa de premiados, clique aqui.

Texto de Igor Corrêa Pereira e Comunicação Social do Ministério da Cultura

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mano Oxi: mais um prêmio na caminhada, dessa vez é o Preto Ghóez, categoria "Conhecimento"

Mano Oxi: Rapper e Atvista Social

Um dos ganhadores do "Prêmio Preto Ghoez", na categoria “Conhecimento”, é o Rapper Mano Oxi líderança do Hip Hop Gaúcho.

Mano Oxi é Rapper e Ativista Social, Vice-Presidente Nacional e Presidente Estadual da Nação Hip Hop Brasil, Membro do Fórum de Diálogo Permanente do Hip Hop no Rio Grande do Sul, Assessor Parlamentar do Deputado Estadual Raul Carrion (PCdoB), ganhador do Prêmio de Direitos Humanos 2006, pela UNESCO, por Coordenar ações com o Hip Hop, junto a jovens em situação de risco na FASE/RS

É Conselheiro Nacional de Juventude (CONJUVE-DF), além de ser Vereador Suplente na Cidade de Porto Alegre onde alcançou a marca de 2.128 votos em sua primeira votação.

Parabéns Mano Oxi.

Fonte: Literatura Cor de Rosa http://www.corderosaliteratura.wordpress.com

mais informações e lista de ganhadores:

http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2010/10/Premio-Cultura-Hip-Hop-Lista-de-Premiados.pdf

Conselho Nacional de Juventude com LULA


O ano de 2010 foi marcado por inúmeras conquistas da juventude brasileira, das quais o Conselho Nacional de Juventude teve ativa participação. Aprovamos a Emenda Constitucional 65, realizamos duas edições do Encontro de Conselhos, tivemos êxito no processo eleitoral com o Pacto pela Juventude e convocamos a 2ª Conferência Nacional de Juventude. Finalizamos o ano com uma esperança positiva sobre os rumos do nosso país. Espero que o ano de 2011 que se avizinha possa ser repleto de realizações, que alimentem nossos sonhos e reacendam nossa utopia. Desejo a todos/as Feliz Natal e um excelente 2011.

Gabriel Medina – Presidente do Conselho Nacional de Juventude