Defesa de acusado se pronunciará na tarde desta terça-feira.
O promotor de Justiça Carlos Roberto Talarico reafirmou que Sirlei Menezes da Silva, acusado de matar o rapper Sabotage, seria o líder do tráfico de drogas na Favela da Paz, na Zona Sul de São Paulo. A acusação foi reforçada na manhã desta terça-feira (13), segundo dia do julgamento sobre a morte de Sabotage, no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.
O julgamento, interrompido por volta das 22h30 de segunda-feira (12), foi retomado nesta manhã com o debate entre acusação e defesa. A acusação foi a primeira a se manifestar. O promotor relembrou as circunstâncias do crime e evocou trechos de depoimentos anexados aos autos. Com a ajuda de mapas, mostrou a suposta coerência entre a hora do registro do boletim de ocorrência e o trajeto que Sabotage fazia com frequência logo depois de deixar a sua esposa no trabalho, valorizando o depoimento das testemunhas.
O promotor afirma que a viúva e Sabotage já tinham percebido que estavam sendo observados naquela região pelo menos uma semana antes do crime por um carro escuro, e que o rapper se sentia inseguro.
O clima ficou tenso quando o promotor afirmou que Sirlei Menezes da Silva teria bens em seu nome aos quais não teria condições financeiras de adquirir. “Em menos de um mês, ele comprou um caminhão e um apartamento em Suzano. Ele é o chefe do tráfico na favela da Paz”, declarou.
O promotor evocou ainda o depoimento de uma testemunha protegida. Ela afirmou que Sirlei teria comemorado a morte de Sabotage dizendo: “Eu matei o Sabotage. Vai cantar agora com Deus”.
No início da tarde desta terça será a vez de se manifestar do defensor público Marcelo Carneiro Novaes, que apresentará a defesa de Sirlei.
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